domingo, 12 de abril de 2009

Páscoa

O feriado foi uma viagem de última hora que resultou em: risadas, choro, conversas, brigas, encontros, desencontros, descobertas, anseio, noites mal dormidas, Deus, a fé no Cristo que viveu de novo (eu descobri que eu odeio a palavra ressuscitou), a esperança renovada de conhecer o Peru em julho, algumas canções e a lembrança de uma citação.

"Quero ser como criança, te amar pelo que és, voltar à inocência e acreditar em Ti. Mas às vezes sou levada pela vontade de crescer, torno-me independente e deixo de simplismente, crer."

"I could live without many things and I could carry on. But I couldn´t face my life tomorrow without your hope in my heart, I know. I can´t live a day without You. There´s no night, and there´s no morning without your loving arms to hold me. You´re the heartbeat of all I do. I can´t live a day without you."

" Mas a raposa retomou seu raciocínio.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens também. E isso me incomoda um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo pra mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste!Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
(...)
Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
-Ah! Eu vou chorar.
-A culpa é tua-disse o principezinho. Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis - disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! - disse ele.
- Vou - disse a raposa.
- Então não terás ganho nada!
- Terei sim- disse a raposa- por causa da cor do trigo. "

Algo aconteceu para que todos os meus dias fossem sábados.

Concluindo: dias necessários; uma melancolia branca; eu, ora no papel do principezinho qu acha que não ganhou nada, ora no papel da raposa que só ouve passos que a fazem entrar na toca; e a certeza calada de que Ele vive, voltará, e me levará.

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