quarta-feira, 27 de maio de 2009

Rede Gobo e o Evangelicalismo Brasileiro

Sinto-me obrigada a comentar a série de reportagens que a Rede Globo está trazendo ao ar, essa semana, sobre o evangelicalismo brasileiro.
Veiculadas no Jornal Nacional, as reportagens focam nas obras de cunho social que as igrejas evangélicas sustentam para melhorar o país. São reportagens que mostram parte da realidade e que não denigrem a imagem dos evangélicos brasileiros. Além disso, apresentam uma abordagem histórica fiel e interessante já que esclarecem a muitos telespectadores as origens das igrejas protestantes. Assim, além de informativas, têm um cunho educativo e que retifica a postura anterior da emissora.
A verdade é que fiquei surpresa ao ouvir a manchete ontem. Isso porque, por muito tempo, toda a imprensa brasileira deturpa, num reducionismo cego, a presença evangélica em nosso país. Falo isso porque, até então, observava o ignorar constante de eventos evangélicos e sempre a defesa do catolicismo e o enfoque da Igreja Romana na cultura brasileira.Falo isso porque, até então, observava, quando não o ignorar, a clara zombaria e o notável partidarismo, totalmente desprovido de imparcialidade e justiça.
Assim, manifesto aqui a surpresa e a alegria com as reportagens que estão sendo feitas. E espero que medidas assim se tornem cada vez mais frequentes, não como uma apologia dos evangélicos, mas apenas como demonstração de justiça e fidelidade a todos e como demostração do que é a verdadeira fé cristã, que não se traduz por perigrinações alheias a santuários humanos, por padres pedófilos, nem por mercenários que enganam a população usando aquilo que essa tem de mais frágil.

terça-feira, 26 de maio de 2009

O que importa?

Esse tem sido um momento de questionar a vida, as escolhas feitas, a serem feitas, as prioridades... e isso é sempre difícil. Você não acha?
Outro dia ouvi num filme lindo, sobre Jane Austen, uma mãe dizer a uma filha: "Amor é desejável. Dinheiro é indispensável" O pai, na mesma linha de raciocínio, disse: "Nada destrói mais o espírito humano que a falta de dinheiro". Como você deve imaginar, o cerne da questão era que a mocinha, Jane Austen, queria viver um grande amor com um advogado pobre. No fim da história, verídica, ela o deixou porque se ficasse com ele para viver o amor que queriam, a família dele perderia o único sustento que recebia. E então, eles se separaram e, como se sabe, ela nunca mais amou.
Pus essa frase no msn e minhas alunas, adolescentes, sonhadoras, inocentes e platônicas, ficaram indignadas dizendo: "Teacher, você não pode pensar assim!De nada adianta ter dinheiro se não se tem com quem desfrutá-lo." A reação era previsível. Se você quer causar um choque em uma adolescente, fale que o amor não importa tanto assim. O que minhas alunas são incapazes de entender, em sua idade e maturidade, é que nem todos os dilemas da vida dizem respeito ao amor eros, ou ao amor filia, ou ao amor fraterno.
Me pergunto a profundidade e veracidade de versos que sempre pus como primordiais guias em minha vida: "O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males"."Mais vale o ser estimado que o ouro e a prata" E acho difícil conciliar isso com a vida que sempre tive,que sempre aprendi a ter, que vejo ao meu redor e que salta aos olhos em vidas, vitrines, estacionamentos, orkuts...
Vale a pena viver fazendo o que se ama, sem ter o que se quer? Existe felicidade sem dinheiro? Não é romantismo demais supor que se pode amar e viver o amor por uma pessoa com quem não se pode sonhar com a Europa, e com uma escola bilíngue pros filhos? Será impossível conciliar tudo isso?
Afinal, o que é que realmente importa na vida?

Um conselho: se você não sabe a resposta, não peça ajuda aos universitários: eles são ainda jovens demais, passionais demais pra que suas respostas sejam dignas de confiança. Também não peça ajuda aos religiosos: eles têm respostas prontas e incoerentes com a vida real demais. Não consulte um capitalista: ele precisa de dinheiro para que sua verdade exista. Não consulte um comunista também, pela mesma razão. E nem uma pessoa em seu leito de morte: essa, por sua vez, estará num momento muito crucial para dosar bem razão e emoção. Um velho frustrado, te dirá que nada vale a pena. Um realizado, por sua vez, dirá que tudo vale a pena.

Eu não sei quem você deve consultar, mas quando descobrir, me procure por favor! Talvez você seja a pessoa a quem eu devo pedir ajuda!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Dispensável

Pudesse eu escolher meus dias como escolho açúcar pro leite, dispensaria o dia de hoje. Dispensaria os erros cometidos, as percepções doídas, o sol, o sono e as dúvidas, as muitas dúvidas.
Mas nem isso eu dou conta, de dispensar um dia da vida!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Um breve comentário

Hoje tem show do Victor e Léo aqui em Goiânia, agorinha, há poucos kilômetros da minha casa e eu não vou.
Não porque é brega e eu n tenho coragem de admitir que vou a um show brega.
Mas porque não faz sentido. Quando fazia sentido, eles não vieram aqui.
E Victor e Léo é uma dessas coisas que marcam época, mas não eternizam.

Custa ser sexy?

E a primeira dama Michelle Obama foi eleita uma das mulheres mais sexys ( Ai, meu deus, como se escreve isso? Mas todo mundo entendeu, né?!)do mundo, ou dos EUA, ou das Américas, sei lá.
Aí eu penso: Curioso! Acho que é isso o que realmente importa numa primeira dama! Claro, como não havia pensado nisso antes: uma primeira dama, sobretudo de um dos países mais importantes do mundo tem que ser sexy. E isso é tão óbvio que temos aí, no mesmo time, Carla Bruni da França e a falecida Diana que dispensa comentários.
Aí eu penso: talvez por isso o Brasil não sai de onde está!
Coitado do Lula, ele tenta: viaja o mundo, consegue investimento chinês pra Petrobrás, tráz o líder IRANIANO, faz alianças com socialistas e com capitalistas, visita a Arábia Saudita... e o país não sai do lugar, não sai do chão.
É isso!!!!!!!!! Nossa primeira dama não é sexy!


Dona Marisa, a senhora não acha que poderia investir mais em sua beleza pessoal, fazer uns liftings, lipo, mudar o corte de cabelo, usar lentes azuis e não usar apenas um capuz pra tampar a cabeça na Arábia Saudita? Ficaria mais sexy e ajudaria nosso querido Brasil.


Afinal, é inútil e fútil ter uma primeira dama que faça jus ao cargo de outra forma, que seja inteligente, brilhante, pró-ativa, articulada e que auxilie o presidente. O que importa mesmo é a sensualidade!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Dia Mundial Contra a Pedofilia e o Abuso de Menores

Sexta-feira passada, frustrada por não poder assistir a um filme que tinha planejado, sentei-me para ver Globo Repórter e me chocou a inovação do tema. Aquele programa, que normalmente só fala de árvores e animais, resolveu tratar do ser humano. Resolveu falar dos inúmeros casos de pedofilia e abuso infantil no Brasil.Agora, percebo que a razão de tal abordagem se deve ao dia de hoje, ou de ontem, já que passa da meia noite.
Acabei de ver um filme que aborda tema semelhante: o tráfico de mulheres. Pode-se dizer que trata do mesmo tema já que a personagem central é uma menina de 17 anos, o que a coloca, para a sociedade, como menor e não como mulher.
Parece-me, então, que esse assunto está em voga. E acho isso deprimente. Acho deprimente criarmos um dia pra manifestarmos que somos contra isso. E, com tal enfoque, banalizarmos um assunto tão sério.
Mas acho que no fim das contas o que me deprime mesmo é a humanidade, o ser humano. Me pergunto até onde iremos e o que mais violaremos, além de nossos filhos. Me pergunto que futuro podemos esperar de uma infância e adolescência violada, mutilada, machucada...
E aquilo que parece ser um ato de heroísmo e pró-ativismo no combate a práticas tão vis, me soa, de fato, como covardia, como irresponsabilidade e como "conversa pra boi dormir".
Até onde saiba, a criação de um dia solene em memória dos mortos, não os traz de volta. E a criação de um feriado em homenagem aos trabalhadores, nunca mudou seu estado de opressão e dependência. Pelo contrário, nos esquecemos dos mortos durante o ano todo, vindo a lembrar deles apenas em 2 de novembro e o mesmo acontece com os trabalhadores, citando apenas alguns exemplos.
Assim, o ato "digno" e "louvável" e "invejável" de se criar um dia contra a pedofilia, em vez de me alegrar a alma e acrescentar dias de vida a meu doente coração, me causa náuseas e arritmias prolongadas.
A tendência agora, é de nos esquecermos das crianças violentadas diariamente para então, daqui a um ano, ouvirmos números, estatísticas, depoimentos de mães e vítimas. Daqui a um ano, nos emocionaremos, ficaremos impactados pelas histórias tristes e esperaremos calados o próximo 18 de maio. Ou então o próximo 12 de outubro, quando, se Maria deixar, citaremos o fato de que a infância de muitos tem sido roubada em nosso país.
Eu sinto vergonha de mim e do resto da humanidade toda! Vergonha de nossa hipocrisia e de nossa maldade! Vergonha de nossa sujeira e da podridão que vejo em nós, em todos nós.

Aí, como se não tivesse nada ver, converso hoje, antes de ver o filme, com um conhecido, sobre o enfoque indiano no cinema e na novela brasileira. A novela banaliza e faz uma caricatura da vida naquele país, entorpecendo a sociedade brasileira que, agora, se vê envolta em roupas, comidas e jargões do Oriente. E isso também me deprime.
Será que há esperança? Será que algum dia deixaremos de nos enganar e faremos algo verdadeiro pra mudar nossa realidade? Talvez.
Mas sei lá,enquanto a gente quiser assistir "Caminho das Índias", ter um Pajero Full e chorar por causa do cabelo cinza, as coisas vão continuar como estão. Enquanto a gente achar que criando um dia estamos fazendo nossa parte, nada vai mudar. Enquanto a gente quiser se enganar, o futuro irá se dissipar. Enquanto...

... deixa eu ir dormir que amanhã o cabelo cinza me espera pra mais uma lavagem. E "Caminho das Índias" pra mais um episódio. E o Pajero Full pra mais uns centavos na poupança. E é isso que me deprime!

Vou dormir em paz! E crianças durmam em paz! Estamos quites sim? Dei-lhes um dia em troca de uma consciência menos conturbada. Na verdade, acho que vocês me devem uma: dei-lhes um dia e um texto. Não digam, jamais, que nada fiz para que deixassem de ser violadas!

sábado, 16 de maio de 2009

Interessante

Regras:

- Falar 6 coisas deliciosas na vida;
- Postar as regras para que os outros as repassem;
- Inserir o selinho que você recebeu;
- Escrever uma frase, citar um título ou contar uma historinha sobre 6 assuntos nos seguintes segmentos: vida, cinema, literatura, viagem, amor e sexo.


6 coisas deliciosas na vida: me sentir limpa; a Maria Luíza aos 2 anos e meio; rir até passar mal com a família e/ou amigos; passeio no parque no fim de tarde; uma noite bem dormida; ver e ouvir o mar na primavera européia.


O selinho era de blog delícia, que não recebi. Copiei essa mensagem de um blog que visitei porque achei interessante.


- VIDA – Longa demais pra mim. Talvez comece aos 40 ou aos 30.

- CINEMA – Fundamental pra alimentar as fantasias e realidades da existência.

- LITERATURA – Kundera, García Marques, Saramago, Machado de Assis, Austen e Camus. Além da bíblia, em sua fase fábulas.

- VIAGEM – Só vale a pena se a alma não for pequena. Um privilégio a ser desfrutado entre pares. Viajar com gente diferente de você é a pior experiência que pode existir.

- AMOR – Alforria.

- SEXO – Gosto. Preciso.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A alma e o corpo

Chutando paredes em meu interior
Porque dói demais
E as emoções não acompanham a razão
E porque,no fim das contas, eu sou só uma criança querendo o leite da mãe, egoísta, mimada, nervosa e birrenta
A alma imoral, não acompanha o corpo de mulher
O corpo,moralizado, impossibilitado de chutar paredes e dar birras, teme sua extinção se obedecer à imoralidade da alma, mas não deixa barato
Então não durmo,
As pernas não param, inquietas mesmo sob o reclame alheio,
E o grito preso, é liberado em choro
Assim me revelo
E anseio um só encontro, um só momento
Aquele quando não mais haverá dualidades
Em que verei e me verei como sou vista
Verei alma e corpo em paz um com outro
E com os outros
Chega de guerra!
(Nos relacionamentos, como nas guerras, ao chegar o fim, todos saem perdendo)
E que venha o começo,
Sem paredes e sem dores!

terça-feira, 12 de maio de 2009

"Fé" vs. Fé

"É preciso analisar a palavra fé, admitindo que ela pode significar duas coisas completamente opostas.
Imaginemo-nos subindo os Alpes, e que, ao atingir o topo escarpado da rocha, subitamente um nevoeiro baixasse sobre nossas cabeças, o guia se virasse para nós, dizendo que o gelo está se formando e que não há esperança; antes de amanhecer, congelaríamos até a morte lá mesmo na encosta da montanha. Simplesmente para manter-nos aquecidos, o guia nos mantém andando no nevoeiro denso cada vez mais além da encosta, até que nenhum de nós tenha qualquer idéia de onde estamos. Depois de uma hora aproximadamente, alguém diz ao guia: “Suponha que eu tropeçasse e caísse em uma saliência, alguns metros abaixo do nevoeiro, o que aconteceria?” O guia responderia que ele poderia sobreviver até a manhã seguinte e, assim, escaparia com vida. Assim, sem absolutamente nenhum conhecimento ou qualquer razão para sustentar sua ação, um dos membros do grupo acaba pulando e cai no nevoeiro. Esta seria uma espécie de fé, de salto de fé.
Suponha porém que, depois de termos explorado a encosta, no meio do nevoeiro, com gelo acumulando-se na rocha, tivéssemos parado e ouvido uma voz dizendo: “Vocês não podem ver-me, mas eu sei exatamente onde vocês estão pelas suas vozes. Estou no outro pico. Tenho vivido nestas montanhas, homem e menino, há mais de 60 anos, e conheço cada metro quadrado delas. Garanto que há uma saliência dez metros abaixo de onde vocês estão. Se vocês pularem, poderão passar a noite ali, e eu os apanharei pela manhã”.
Eu não saltaria de imediato, mas faria perguntas a fim de tentar certificar-me de que o homem soubesse do que estava falando e de que ele não fosse nenhum inimigo. Nos Alpes, por exemplo, eu poderia perguntar pelo seu nome. Se o nome alegado fosse de uma família da região das montanhas, isso seria um dado importante para mim. Nos Alpes Suíços há certos nomes de família que caracterizam as famílias montanhesas da região. Na minha situação desesperada, mesmo que o tempo estivesse se esgotando, eu lhe faria todas as perguntas importantes e suficientes, até ficar convencido das suas respostas, só então eu saltaria.
Isto é fé, mas obviamente este conceito não tem nada a ver com aquele outro uso da palavra. O fato é que se chamamos de fé a alguma dessas coisas, já não poderíamos chamar a outra pelo mesmo nome. A fé do Cristianismo histórico não é sinônima de “salto de fé” pelo simples fato de que Ele não está em silêncio, e eu sou convidado a fazer perguntas adequadas e suficientes e depois acreditar nEle e curvar-me metafisicamente diante dEle, ao ter a certeza de que eu existo, porque Ele fez o homem, e curvar-me moralmente diante dEle, como alguém que sabe que precisa desesperadamente da sua providência, através da morte substitutiva, propiciatória de Cristo." (Schaeffer, Francis. O Deus que se revela)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Cristianismo esquisito

Mexendo no orkut de um amigo meu encontrei a seguinte comunidade "Não somos evangélicos, somos presbiterianos". Daí, como presbiteriana e curiosa, entrei na comunidade e verifiquei os fóruns e discussões.E até agora estou um pouco sem palavras pra expressar o que li.
Acho que a comunidade deveria se chamar " Não somos cristãos, somos presbiterianos" Porque todo, ou quase todo, o conteúdo da comunidade é crítica a outras igrejas e a outros costumes,farisaísmo e falta de ponderação bíblica.
Um dos tópicos, intitulado "Nós não fazemos" merece especial destaque. As pessoas se dão ao trabalho de postar mensagens dizendo que os presbiterianos não batem palmas e não jejuam e não dizem aleluia, como se tais abstinências fossem motivos de alegria e não de choro, como se tais abstinências fossem bíblicas. Como não pude postar na comunidade, exponho aqui o que esses tais presbiterianos não fazem: eles não são modificados pelo agir de Deus e não vivem a liberdade que há na fé cristã e eles não fazem uma diferença positiva no mundo.
Falo isso porque sou presbiteriana e porque cresci em uma igreja em que as pessoas pensavam exatamente assim e se degladiavam por causa de legalismos inúteis, farisaicos, que nada se assemelham ao Cristo vivo, homem-deus. Cresci numa igreja que ensina as crianças todas as histórias da bíblia sem mostrar-lhes por que elas e todos os seres humanos precisamos de Deus, na pessoa de Cristo. Cresci numa igreja que por causa da forma, em detrimento do conteúdo (como a comunidade no orkut), tem hoje pouquíssimos membros, os mesmos de quando saí de lá, e se orgulha em contar que fechou o ano com um saldo positivo no caixa, enquanto o Brasil e o mundo precisam de dinheiro pra que a Palavra seja anunciada. Eu queria perguntar pros orkuteiros da comunidade se na Presbiteriana deles é diferente.
Falo isso porque ainda hoje sou Presbiteriana e frequento uma igreja onde não concordo com tudo, mas onde permaneço porque acredito que em meio às diferenças dos meus irmãos, posso crescer e ajudá-los a crescer. Falo isso, porque antes de ser Presbiteriana, tenho em meu coração o Ser como Cristo que me faz discordar, mas me humilhar. Falo isso, porque sei que sou eu igreja.
O pior é que se parar pra pensar e observar, veremos que isso acontece em quase todas as igrejas. E que outras igrejas se orgulham de não ser presbiterianas e de bater palmas, orar em línguas no culto, etc.
Daí eu me pergunto: que cristianismo é esse, meu Deus? Que tristeza atinge meu coração quando vejo as pessoas mais preocupadas em defender uma denominação do que em defender sua verdadeira bandeira que é Cristo. E que nesse processo se perdem nas verdades bíblicas, ignorando-as, escamoteando-as, deturpando-as. E que nesse mesmo processo, se apegam a números, orgulhando-se deles.
Parece-me que Cristo ensinou condutas tão diferentes! Não era pra gente não olhar a ferpa no olho do outro? Não era pra gente entender que há diferentes dons e que Deus os distribui conforme Seu querer, entre os que são Seus? Não era pra gente ser luz? Não era pra gente ter como mandamento maior amar a Deus e ao próximo? Não era pra gente ser misericordioso, pacificador, moderado e cheio do Espírito Santo?

Ai Ai Ai! Só sei que assim, um dia, de tanto bater, meu coração vai parar!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Relações Internacionais

E a Secretária de Estado Hillary Clinton pediu desculpas por um bombardeio engano dos EUA no Afeganistão que matou mais de 100 civis.
Os EUA, em busca do seguidores de Osama Bin Laden (sim, eles não desistem de encontrá-lo)bombardearam um vilarejo e mataram muitas crianças e mesmo adultos, inocentes, que nada tinham a ver com a Al-Qaeda.
E a primeira dama caucasiana de olhos azuis, dominante, pediu desculpas, porque foi engano.
E as desculpas dela,claro, trouxeram de volta o vilarejo e as centenas de pessoas que foram mortas. Suas desculpas fizeram cessar o pranto das famílias enlutadas.
E porque pediu desculpas, certamente ela, nem os EUA, será processada em instância alguma.
Maquiavel, Morgenthau e outros realistas riem diante disso.
E meu coração, de tanto bater, um dia para.

domingo, 3 de maio de 2009

Fim de feriado

O feriado prolongado termina com:
um cabelo novo,
acho que uns gramas a mais,
o negócio sem pegar fogo do lado de lá,
eu, com um super peso de consciência porque torci pra que pegasse fogo,
homework corrigida,
saudade da infância na Goiabeira,
vontade de voltar pra lá,
certeza de que isso é loucura,
incerteza sobre o que fazer do futuro,
a espera do próximo feriado,
notícias tristes na família,
gripe suína sem chegar no Brasil, porque o Lula e sua equipe são os salvadores da humanidade,
eu, de volta a Goiânia,
e a preparação pra segunda de amanhã.

Assim, ciclicamente!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Feriado

Eita, vida difícil! Esse feriado foi sono e sono. Acordei tarde, dormi à tarde e a noite me espera, muito bem acompanhada.
Um paradão danado aqui, unhas feitas, papos engraçados e o negócio pegando fogo do lado de lá.E o pior, confesso, é que tô torcendo pra pegar fogo mesmo.
Ruim é só não estar com uns amigos legais por perto, mas tá bom assim, pelo menos eu tô dormindo e tô acompanhada.