terça-feira, 30 de junho de 2009

Pré Peru II - Leve esta luz

" Neste mundo escuro, nós somos a luz,
Esperança plena...
Como saberão, como saberão
Que Cristo os ama e morreu para salvá-los?

Leve esta luz!
Diga às criancinhas: Deus te ama tanto assim!!!!!!!
Leve esta luz!
Fale a todo mundo até que a noite vá!

Conte os milhares presos pelo pecado
Por dentro estão morrendo
Como saberão, como saberão
Que Cristo os ama e morreu para salvá-los? "

domingo, 28 de junho de 2009

Pré Peru

A partir de hoje, série de vídeos, textos e quaisquer outras coisas em homenagem à viagem gloriosa ao Peru. E aguardem o pós viagem!


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Issues

Este blog parece morto, não?' A maquinização do ser humano tem roubado minha alma, minhas reflexões e meus sentimentos. Num momento de desespero pela sobrevivência, tento escrever.
Compartilho o tema "Confiança" que tem sido uma questão e tanto ultimamente. Tá bom, no Sarney, como nos chineses, é fácil saber que não se pode confiar. Mas tem gente e situações tão mais sutis... Antigamente eu tinha um amigo em que achava que podia confiar cabalmente. Descobri que não, que ele não faz por merecer... e nos desconhecidos, ou nos récem-conhecidos, será que posso? É saudável acreditar em quem lhe diz o que quer ouvir? Desculpe-me, isso é simplismente demais pra mim e eu, gloriosamente, desconfio.
Outro dia assisti um filme que tratava de um assunto profundo e ligado à confiança, um dos melhores filmes que já vi: "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças". No momento em que o relacionamento amoroso de um casal se desfacela face às desconfianças e discussões, os personagens do filme são submetidos a um processo de mortificação da memória para que esqueçam certas pessoas e tudo o que com elas viveram. Mesmo assim, no fim e pra alimentar o romance, os protagonistas, obviamente, se reencontram e recomeçam a se amar como se impossível fosse fugir do amor e dos sofrimentos que ele traz. Me peguei pensando quantos momentos já não quis uma mente sem lembranças. Agora mesmo queria ausência das lembranças doídas que me afastam dos outros. Mas no fundo, gosto tanto de desconfiar, de ficar com os pés atrás e de ficar longe...Mas então, como uma mente sem lembranças brilha sempre?E esse brilhar eterno se deve, na verdade, a uma ausência falsa de lembranças.Sem lembranças, ainda que inconscientes, não há vida!
E como é que vou confiar nos outros se nem em mim sei ao certo se posso? Se me olho e vejo inconstâncias constantes e dúvidas cruéis?
Assim, prossigo.
Prossigo indo ao Peru, sem confiar em meu desejo e minhas escolhas.
Prossigo conhecendo, sem confiar no que ouço e no que vejo.
Prossigo, tateando o presente que consigo ver, à espera do futuro de que desconfio.
E acabo esse texto aqui, desconfiando da minha capacidade pra escrever. Um pouco de autocrítica ainda me resta: que textinho terrível. É que a vida anda me bestializando. Preciso de uma dose intensa de amor pelos outros, por Deus e pela existência pra voltar a me inspirar. E ao menos nisso, eu sei, posso confiar.

domingo, 7 de junho de 2009

Várias coisas

Faz tempo demais que não escrevo nesse blog e desde nosso último encontro tanta coisa aconteceu!!!!!! Há muito o que comentar e contar.

Primeiro, é necessário lembrar o cuidado constrangedor de Deus que conserta as coisas erradas que a gente faz, às vezes. Comigo foi assim no serviço outro dia desses: eu, com vergonha de pedir que Ele me ajudasse porque ando uma filha muito sem vergonha, fui ajudada e acabei com mais vergonha ainda.

Segundo, um avião caiu por aí, apertando o coração achando que uma amiga queridíssima estivesse a bordo. Felizmente não estava. mesmo assim, não deixa de ser um acontecimento esquisito nesse mundo cheio de esquisitices.E estou certa de que esse, como outros tantos acontecimentos da vida, não nos deixa explicação que aqueça o coração.

Terceiro, egoisticamente falando, andaram acontecendo umas brigas, discussões, mal entendidos. Umas foram necessárias, eu acho, pra eu compreender a importância de minhas palavras e a me impôr limites. Outras, absurdamente desnecessárias e infantis, que só me ensinaram a me manter onde estou e a decidir o que realmente vale a pena ser cultivado. Me lembrei de uma frase que uma amiga me disse há um tempo: "Cada um tem de você, Nair, exatamente aquilo que cativou. Cada um tem de você, o sabor doce ou amargo de ter te cativado." Mas o fato é que tem gente conseguindo me descativar, se é que essa palavra existe e se não existe, me dou o direito de criá-la nesse momento.

Quarto, Goiânia não foi escolhida como sede da Copa de 2014. Preferiram levar os gringos pro calor de Cuiabá e pra sequidão de Brasília. Fair enough! Afinal, por mais que adore esse meu estado e a propaganda que o governo faz dele, a decisão não passa nem perto de ser minha.

Quinto, o Peru está chegando e com ele, o frio. Essa semana fez frio intenso em Goiânia, gostosura pura! E eu fiquei leve e feliz sem tanto com o frio e com meus empregos, meus alunos, meus chefes...

Sexto, as Coréias estão em iminente guerra para que todos sejam perdedores. E a China...continua sendo amiga de ninguém e escravizando criancinhas.

Sétimo, tá tudo bem. Tudo extraordinariamente bem, alienamente bem, individualmente bem. Por vezes, a alienação e o desligar-se dos outros e de seus problemas e escolhas faz um bem danado pra qualquer alma.

Oitavo, e último, mesmo que minha alma mais profunda me diga que isso é loucura, cultivo relacionamentos novos, inesperados e até então improváveis.Há muito perdi o medo que sentia dos diferentes, dos opostamente diferentes e aliás, isso agora me atrai. E me digo, diariamente: é só por um tempo. Não mesmo pra vida toda!Afinal, o que é a vida toda?